domingo, 6 de dezembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Cena da Imaginação
Uma noite fria e um café quente
Com um filme romântico, em uma TV 1968
Pensando na moça dos cachos longos.
O dia amanhece, o sol aparece
As nuvens desaparece,o arco íris aparece.
A moça aparece, na cafeteria da Rua 147
Dois dias depois se encontramos,
Ela sorriu, eu sorri, ela chamou, eu fui
Um elo se formou no nosso amor.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
O Lado Buliçoso da Vida
Círculo entre fé e teorias, pesquisas científicas e as experimentações mais idiotas que se pode aplicar no cotidiano; aprofundo-me em especulações filosóficas sistemáticas dos clássicos aos contemporâneos, mas também embebedo-me das maiores asneiras possíveis partilhadas em mesa de boteco; invado a vastidão da minha alma e nos mistérios da espiritualidade, mas algumas vezes perco-me nos prazeres do meu corpo e nas percepções superficiais dos meus sentidos; passo os cinco dias úteis economizando para me proporcionar a satisfação do lazer de um fim de semana, embora também pague algumas das minhas contas em dia e a outras com muitos dias de atraso; tomo remédio para gripe, mas faço aquela aventura louca que mistura frio, cansaço, calor e alergia; tomo atenuantes para o fígado e o estômago e empanturro-me de pimenta e Whisky barato... Enfim, oscilo entre extremos, coisas admiráveis e outras que causam repulsa, na busca frenética por equilíbrio, pelo caminho do meio. Mas, na verdade, minha saga e meus momentos de contemplação são uma busca por mim mesmo nessa selva que é o universo. Alguns chamam isso de felicidade, outros de eternidade. Quanto a mim, apenas me recuso a me resignar diante da vida e de suas múltiplas possibilidades. Eu nem ouso chamar pelo nome o que os outros conceituam e classificam, porque não cairia na ilusão de definições e acabamentos. Sigo em construção ou reforma. E em tudo isso, tenho mais ou menos a ideia de como aspiro ser a obra final, embora com muito entulho e poeira, sem contar com o orçamento estourado, como efeito colateral. Mas, claro no fim de tudo, convidarei os amigos para um churrasco de comemoração, e juntos beberemos alguma coisa que também nos faça sair do sério. Riremos também juntos de tudo isso e quando a festa acabar, despediremo-nos com um abraço e depois choraremos com as lembranças e a falta que isso tudo nos fará um dia. Sou louco? Talvez. Tudo vai depender de quem me interpretar ou julgar. Eu sou apenas eu, ou melhor essa busca, independente de quanto valerá minha obra daqui a cinco séculos e de quantos livros ou nada escreverão sobre mim, além desse parágrafo já longo, mas graças a Deus, ter sido mais ou menos assim, longa e sortida minha experiência errante desde que fui pensado até então. Eu caçador de mim.
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quinta-feira, 23 de julho de 2015
Presos que Menstruam.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Criança.
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domingo, 14 de junho de 2015
Urubus e Beija-flores.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Mansinhas e vermelhas.
O vento existe dentro dos pingos de chuva?
Ou a chuva devassa o vento e o vento
Se desnuda em brisas mansinhas e vermelhas
Igual menininha que tem a saia explorada pela primeira vez
Pois que coisa...
Se corre verde ou azulado o vento invirginado
Não sei
Mas as menininhas ficam leves feito fumaça de incenso colorido
Porque se tem quem pode falar de expectativa
São menininhas de sainhas puras
Nesse mundo tão cheio de coisas interessantes.
sábado, 23 de maio de 2015
Embarcação
Não tens ouro, nem diamantes, nem a mão para servir.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Palavras de Poesia.
domingo, 10 de maio de 2015
Um Pedaço do Tempo, Quase Amassado
sexta-feira, 1 de maio de 2015
A Travessia.
sábado, 18 de abril de 2015
Diário de um Navegante.
sábado, 4 de abril de 2015
Meu Enorme Quintal
Meus poemas perdidos
Estão enterrados em um cemiterinho
Dentro de caixas de fósforos
Junto com terríveis traquinagens
Que eu fazia a meus amigos
Como por exemplo
Jurar com a mão na bíblia
Casar pressionados
Enxotar cavalos para correrem alucinados
E enterrar moedinhas valiosas
Onde ninguém os roubaria...
Só eu!
sábado, 14 de março de 2015
Paisagem Ocelar
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sexta-feira, 6 de março de 2015
Saudade

Saudade... Palavra que só existe no nosso vasto vocabulário. Ela tem o poder de te deixar tristeza, coração apertado, cabeça com pensamentos soltos, alheia aos olhos dos outros, quando na verdade você já tem um foco, é esse foco que faz com que a saudade lhe chegue e desbrave teu coração, tua alma, teu corpo e logicamente, tua vida. Mas... Se você sente saudades, é porque tem alguém. E esse alguém tem que ser especial para merecer tantas aflições, emoções. Quando se está com saudades, sonha-se com improvável, o possível, o impossível, cria-se situações de conto de fadas e reino encantados. Há! Saudade... Tu chega mansa, sem pedir licença e se instala, e lá fica sem dó nem piedade.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Poema - Casa.

"deixa-me aqui, amor
no cômodo elevado dos amantes
nos lençóis das nossas noites sem apelos
nestas ternuras que fogem para outros zelos.
deixa-me bem aqui
nesta tua imensa sala de estar só
na cama de escolhidos em que me deito
no espelho dos nossos defeitos
nesta memória reduzida a pó.
deixa-me aqui
no retrato mofando no teu quarto
nesta casa
nos nossos lençóis
neste cheiro do que fomos nós.
deixa o meu amor aqui
nesta varanda embalando eternidades
nesta cadeira da lembrança em que me sento
nas paredes tão tranquilas de outro tempo "
domingo, 25 de janeiro de 2015
Leitura
de: Suzana Costa.
O peso da ancestralidade
Revestido de anéis na carapaça
Rajadas de melanina na expressão sinuosa do
Corpo
Nos lábios o dilema do injustiçado
Enredam um livro jamais escrito
Nos olhos a transcendente fragilidade da
Alma
Sou folha miúda
Sou pele
Sou mensagem se perdendo...
Em nome de meus irmãos que morreram sem
Lib
Eer
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sábado, 17 de janeiro de 2015
Monalisa em mim.
Perto de ti
Saio do vidro em que vivo
Envidraçada
Sem braços te abraço
Pontiagudas
Rizonhas
Doídas
Rizadas
Agulhadas...
Nas mãos dadas!
Ah...
Estou caminhado com pés bicudos!
Ah...
Querendo beijar-te com beijos pontudos!
Essa bobagem
Amar sem coragem.
Não percebes?
Meu coração é um espelho
São milhões de estilhaços refletindo...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
O Ato.
Os raios do sol a desperta-la,
espreguiçar-se, lânguida entre
braços fortes e lençóis de seda.
Luxúria, morangos, vinhos e
fondue de chocolate.
A meia luz da noite anterior.
O recomeçar lascivo, corpos
escorregadios em suor perfumado.
Olhares injetados de desejos, lábios
em murmúrios roucos e o ato em sua
profusão perfeita acontece.
Fecha-se as cortinas, o despertar a
surpreende, registra tudo ao seu redor.
A claridade no quarto, lençóis comum,
o corpo quente e o desejo latente na alma.
Entre risos e a realidade pensa maravilhada,
quão perfeito são os amores em sonhos...