E beija o rio Mearim, à luz de lamparina.
Deita chão adentro a nuvem derradeiraTransformando tudo em água cristalina.
No céu da rua da bêra, risca-se constelações
Cruzeiro do Sul, Ursa Maior e as Três Marias
Desfilam alinhadas reluzentes entre as visões
Esparramando luzes e risos com monografias
No céu da rua da bêra, o perfume de roseira
Enamora cor sobre cor, em bicos de beija flor.
Desce a ladeira derradeira, rumo à ribanceira
Ciliares, com eternas canções de um protetor.
O céu da rua da bêra, desce a ladeira só,
E contempla Tó, abre asas nos Voadores
E saúda o Batalha, que primeiro te cantou.
E explode no Pátio, em dribles de quem jogou.