Texto de: Suzana Costa.
Um velho decrépito, encurvado, desfalecido.
Como fumaça de um cigarro bem ali... No ponto de virada!
Esvaindo-se no caos irremediável do pensamento ocidental!
Submerso em teorias de uma pseudociência lida no vácuo..
Subordinado à demência de sua compaixão essencial.
Divagando trajetórias num eterno Se...
Sem reconhecimento.
Sem conjetura.
Uma alma sublime desconsiderada no mais completo anonimato!
Um velho.
Traído por seus compatriotas.
Traído.
Esquecido!
Jogado, na mais abrangente interpretação!
Jogado!
Jogado, em um fundamento ideológico dos tolos!
Jogado!
Seco por dentro e por fora como carcaça inútil...
Seco!
Velho nos princípios, pudores ,amores, saberes...
Velho!
Fortaleza temperada por caráter nobre...Subjugado.
Mandado.
Empobrecido.
Calado.
Herdeiro de uma pedagogia inútil, silabando seu próprio hiato... decaído!
O pensamento ansioso por cicuta como eu!
Vetado nos poemas...
Interrompido nos versos...
Cortado nas falas...
Banido das redes...
Deletado.
Fim ?