Não tranque a porta. Vou sair, e vou voltar. Quero ir. Passear. Ir e voltar. Mas, fale baixo, as portas têm ouvidos, se acontecer algo, eu te convido, e segue-se sem agonia, com diz o Rei, é tempo de folia. Por isso, abram as suas bandeiras. Repare as suas falas. Vem comigo. Estou contigo. A vida inventa, e se não falares baixo. Tudo vaza. Eles comentam. Viver, é uma arte, verseja o poeta. O encarte ? É o riso. A alma. O abstrato. Retrato de fantasias.
Tranque a porta. Fique à janela. Olhe pela janela. Por ela passa a vida. Idas e vindas. Poesia, quase sempre é uma madrugada com fantasia. Se estiveres sozinho. Passa tudo. Até, o riso debochado em forma de rabisco. Vá à janela. Olhe pela janela. Lá vem o Natal ! Nascimento, restauro. Família. Depois é Ano Novo. Por isso eu vou. Não tranque a porta, a vida precisa seguir. Ir e vir. Seguindo. Não tranque a porta. Mas fale baixo, as portas têm ouvidos.sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Canção dos Namorados - II
Texto de: José Maria Souza Costa.

Amor, o que seria mim, sem você, deslumbro meu.
Passista sedutora, que emoldura-se em letras e arte,
Desnuda um mundo, em que seja eternamente teu
E, direcione tempo mim, como envelope d' um encarte.
Visão erguida, e verás a Vida contemplante e companheira.
Abrace uma causa, e siga em frente sem querelas do que faz.
Ventos, flores, desejos sonial, enfeitam a primavera derradeira
E, nada é melhor na vida, que fazer das rimas um viver em paz.
Amor de mim, alma que completa a minha tênue vaidade.
Farei uma passarela de flores, como passeio do teu encanto
E, despejarei em tuas longas pegadas, aromas de desencanto.
Amo-te, sonho-te, quero-te, ainda que afogado em tua descrença.
As flores do jardim da minha casa, murcharam por esperar tantos
Ventos soprados em tuas pétalas, que não derramassem prantos.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Páginas Envelhecidas.
Histórias expostas à gerações, que a transformam em acontecimentos,
E que certamente, espelhará, nos navegantes de um tempo,domingo, 1 de dezembro de 2013
O rio vai, ou fica.
A maré passa, e leva consigo o amor das margens.
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