de: Jose Maria Souza Costa
Não serei o seu terno, e muito menos sua gravata, essa coisa fashion, que circunda a retina e arrebanta os desejos e assanha os sonhos. Prefiro ser essa camisa, que voa na direção de um corpo qualquer, e desliza como fosse um barquinho de papel, agitado pela correnteza da liberdade. Este chambre, que cobre-me de paz, que não deixa-se incomodar com o prostibulo das negras nuvens, mesmo consciente, que vai-se pertubar em um corpo estranho.
Aquele que pertuba-se, por que não consegue desviar-se das tropegas pernas, é cioso que os senhos hão de prostituir-se, para que o corpo possa despertar.
Não deixe a alma ser assim. O tempo que sopra por uma janela, é o mesmo que faz-se carregar pelo vento da liberdade, e sacode as ribanceiras que atravessam a paciência em um vilarejo.
O que é mais vital em uma vida, que a liberdade ?
Faça do seu olhar um cais, e do brilho nos olhos, um xote, e permita desaguar no tempo a sensualidade dos momentos que os braços, abraçarão a voz de quem não deixou cheiro em sua cama.
Somos a tese que entornas, em suas apostas, se estás presas, apressa-te, e a que horas, você voltas ?
Por que fazer o bem, custa desprezo ?
A janela vaza o olhar, assim como a camisa agarra-se ao aromatico do ser, para fantasiar-se e exibir-se, às narinas femininas, que borram os sorrisos com a textura de um suspiro. Escutas, de leve, eu te acenava em silêncio. Por que até mesmo a mais sutil melodia, há de reluzir paralelo a ti, para que haja liberdade e cor.
Eu sou a tua liberdade brilhante, bailando em sua retina em movimento. Ou a correnteza vazante, saculejante que segue adiante, sem gravata, sem bravata, que corre, cora e decora os ares das madrugadas, amadas, talhadas em liberdade.
de: José Maria Souza Costa
Ensopas o meu colo, e assim, posso costurar com a sua linha, o pulsar da minha veia. Desvirginas, o meu cio, sem borrares a minha teia. E derramas o teu aroma, sem desarrumares a cama, que incendiada clama pela tua vinha, sem fazeres alardes, ainda que ardes, o reluzir do olhar, enfim...
Invade-me, com o teu balé de coxas contemplando o céu, e rasgando o véu com o vento. Cantas preguiçosa a tua rima, e gemes desvairada enrolada em tua sina. Agarra-se, as fronhas do teu movimento, e afoga-se em risos de contentamento; misturados nos gemidos de prazeres que derramas, alimentando a tua vinha.
de: José Maria Souza Costa.
Fernandinho Beira Mar, é um brasileiro, que está trancafiado, em um Presídio de Segurança Máxima, em um canto qualquer, deste Brasil.
Motivo: tráfico de drogas, tráfico de armas, patrocínio ao jogo de bicho, alienação com as máquinas de caça-niquéis, contravenções, enfim, assassinatos e crimes de todas as formas, fórmulas e bulas anárquicas sanguinárias, que permeiam nesta Pátria Mãe Gentil, desde de que cá, Cabral, ancorou as suas caravelas.
Carlinhos Cachoeira, é um empresário do Estado de Goias, brasileiro tal qual Fernandinho Beira Mar, que rabiscou a vida empresarial em duas laudas.
Na primeira: Montou e legalizou alguns empreendimentos, como por exemplo: Universidades e Laboratórios Químicos, etc., etc.
Na segunda Lauda: O curriculum desse cidadão, é tal qual o do doutor criminoso, Fernandinho Beira Mar, com alguns adendos. O contraventor goiano, é patrocinado, e "pai-trocinador" de Senadores da Republica e Deputados: Federal e Estadual, nesta Federação Tupiniquim. Quem afirma isto, é a Policia Federal, orgão na qual, o bicheiro goiano, conseguiu introduzir um informante, fantasiado de policial . Mas, todos foram grampeados na chamada Operação Monte Carlo.
As águas da Cachoeira do Carlinhos, bateu também às portas da Casa Civil, do Governador do Estado de Goias, e a Justiça, mostra-se, lerda e carrancuda, com esse oceano " carlianiano", lambendo a bunda desses acróticos engravatados, arrogantes, dissimulados e criminosos organizados, que são legitimados, pelo Voto Popular.
Enquanto isso, o Lixeiro, berra na esquina, com a Voz Rouca:
- Aonde, difere o curriculum do Senador Demóstenes Torres, de alguns deputados Federal e Estadual, do Gabinete do Governador do Estado de Goias, e do contraventor Carlinhos Cachoeira, para o do "doutor criminoso" Fernandinho Beira Mar ?
- Só a cor da pele, ou a marca da gravata, não vale, :- diz, irritado, o Lixeiro.
Certamente, nesses joãozinho do passo certo, a Cachoeira do crime organizado, inunda e envergonha, a Republiqueta do Faz-Me-Rir.
de: José Maria Souza Costa

Como nascem as amizades ?
Com qual interesse uma pessoa, recruta a amizade de uma outra pessoa ? Como essas pessoas, respeitam-se, dentro de um limite que não agride a intimidade, ou a opinião, de uma outra ? Por que existem ciúmes, diz - que - diz de terceiros, quando percebem, que uma amizade deslumbra mais que outra? É verdade ?
Afinal, o que é Amizade ?
Quais, são as paralelas, da Amizade ?
Ah, convenhamos, nessas paralelas também devem desfilarem os maldosos, os que vêem e enxergam maldades e malícias em tudo, os recalcados, os maus amados, os rancorosos de alma, mentes, pensamentos e comportamentos.
O frenético, o esquizofrenético assanhado, esses não possuem Paz, não goza de um imaginário plural, e muito menos de um gesto de nobreza, por que não possui amizades. Nesses, o ego-centrismo permeia em uma alma desgraçada, frustada e dilacerada.
Como nascem as amizades, e pra quê serve, esse relacionamento de afabilidade ?