de: José Maria Souza Costa
Arari, de belas curvas, cinturas emolduradas,
Dos lençóis revirados, e camas espalhadas. Enfim,
Dos céus celestes, e " ficos" enamorando madrugadas
Que redesenham-se num rio, que desagua em mim.
Tardes das Trizidela, dos rebolados femininos-sérios;
Dos olhares com malícias e becos de conquista,
Do gargalhar aberto, com a fofoca escovando tédios
E um abraçado abraçado, beijado à moda antiga.
O teu reluzir vazado em mim, num olhar de seduzir
São os pés que navegam, em direção de um refletí
Que explode a contento, como fosse frenessí.
Ah minha amada, prometo por toda a minha vida
Expor-te, a olhares "infinitus", que somente te levarão
À aplaudir, e ecoarás retumbante, no meu coração.