de: José Maria Souza Costa
Hoje, eu vou sair pela boemia com os meus anseios, buscando os beijos, e removendo das bocas que me recusaram, a rotina dos pesares, que bem poderia aparecer para deslumbrar os sentimentos, até por que jamais haverá você sem mim, e Eu sem você.
Viver sem ter amor, não é viver. Como diz poeta, "abra os teus braços, por que os meus abraços precisam cruzar com os teus", e com isso você vai, você vem, e nesse vai e vem, pergunta-se: - pra quê ?
Ah, eu sonho demais por você, e sabes que isso é uma coisa triste, se partires ou se o Amor morrer.
Ah, o sorriso, a boca, o aroma da boca, o cheiro do sorriso, a alegria, tudo se mistura no dia a dia, e agente se convida para dançar. Isso mesmo, dançarmos agarrados, juntos, quer seja samba, salsa ou chá...chá...chá.
Com isso o coração bate forte, como se fosse um bumbo cadenciando a música, tal qual uma escola de Samba. E nessa passarela de sedução, serei sempre um passista para o seu coração.
E assim escorrego em meus passos, o que faz-me delirar nessa magia de sempre termos tempo para as emoções.
Somos todos meninos e meninas, adolescentes sim, que sonhamos e sabemos, que as palavras não tem nem cheiro e nem cor, para que possamos proclamar o Amor.
Eu sem você, não sei nem chorar, sou uma nau sem vela, ou um céu sem o luar. Mas, de uma coisa temos certeza, sempre existirá uma noite para aplaudir a Serenata.
Afinal, somos todos meninas e meninos adolescentes, navegando pelos sonhos juvenis.