A luz dos teus olhos
Já não assusta mais,
Nem o teu cheiro "cioso"
De caçado ou de caçador.
Se na transversal dos ares,
Eu, cruzar c' o teu ardor,
Nas paralelas dos olhos d'água,
Agonizarei em teu cobertor.
E mesclarei o teu retrato,
C' o brilhar do espelho d' água,
E aportarei no teu cais,
As âncoras, em Naus sem mágoas,
Pela transversal das águas,
Com beijos mais, e coisas, e tais.
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Soneto de: José María Souza Costa